4/29/2008

Despertando para a vida

A humanidade está em um transe profundo, onde humanos dominam a natureza e são superiores em relação às outras formas de vida. Enquanto isso, o planeta e todas as espécies animais e vegetais se deterioram a uma velocidade assombrosa.
Entretanto, existem algumas pessoas que despertaram desse sono profundo e, perceberam que a humanidade, completamente desconectada do mundo o qual faz parte, caminha para a própria ruína.
Mas, além disso, as pessoas que conseguiram abrir seus olhos, também se libertaram do medo e do especismo e, isso fez com que um mundo de respeito e amor entre espécies - algo considerado impossível para os humanos em estado de dormência - lhes fosse revelado. Um dos mais impressionantes exemplos disso foi publicado na revista francesa "Le Magazine des Voyages de Peches" em sua 56ª edição e, você pode conferi-la nas linhas que se seguem.
Há pouco mais de dois anos, Arnold Pointer, um pescador residente no sul da Austrália adentrou ao mar em seu barco, como de costume, para trabalhar. Lançou a rede de pesca e, após certo tempo recolheu-a para retirar os peixes capturados. Entretanto, viu que sua ferramenta de trabalho havia aprisionado um filhote de tubarão branco, que agonizava já quase sem forças.
Ciente de que o tubarão branco é uma espécie protegida por lei na região onde mora, Arnold cuidadosamente libertou o filhote da rede. Meses se passaram até que ele percebesse que um jovem tubarão branco o seguia, todas as vezes que saía para pescar, mas Arnold não se importava com sua presença. Tempos mais tarde, o pescador se deu conta que o jovem tubarão era o filhote que havia tido compaixão e salvo da morte.
Arnold viu que o tubarão era uma fêmea e, acostumou-se com sua presença. Pouco a pouco, ambos perderam o medo recíproco e tornaram-se amigos. O pescador se deu conta que o tubarão branco, batizado por ele de Cindy, decidiu proteger-lhe no mar, em sinal de gratidão por ter-lhe salvo a vida. Hoje, é evidente a relação de amor estabelecida entre essas duas criaturas: Cindy pede a Arnold que lhe faça carinho, literalmente virando de barriga para cima, para que o pescador lhe coce a barriga.
"Quando paro o barco, ela vem até mim, vira de barriga para cima e permite que eu lhe acaricie a barriga e seu pescoço. Ela faz ruídos, bate as nadadeiras na água e move os olhos, demonstrando satisfação", diz Arnold Pointer sobre Cindy, já com aproximadamente 17 pés de comprimento - o equivalente a quase cinco metros!
Por causa de seu tamanho, Cindy afugenta os peixes e, o pescador nada consegue capturar em sua rede - " Ela me segue onde quer que eu vá e, sua presença assusta todos os peixes. Não sei mais o que fazer." O pescador, então, viu-se em uma situação complicada: não quer afugentar sua amiga, mas precisa garantir seu sustento.
Assim, decidiu usar sua relação de amizade como exemplo para o mundo e pensa em arrumar outro trabalho - talvez, segundo ele, Cindy o ajude a ganhar dinheiro com sua incrível amizade e demonstrações de afeto, pois as pessoas podem observá-los a brincar juntos, em um barco relativamente distante. Arnold, salvou a vida de Cindy e ela, transformou a vida do pescador - hoje, um não vive sem o outro!


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4/14/2008

ATENÇÃO À NOVA LEI MUNICIPAL!!!


A MANCHETE DÁ A ENTENDER QUE A LEI SÓ SE APLICA PARA QUEM VENDE ANIMAIS, PORÉM UMA LEITURA CAUTELOSA NO CORPO DA MATÉRIA (PUBLICADA NO JORNAL DO METRÔ DE SP), REVELA QUE PARA QUEM DOA, TAMBÉM HÁ REGRAS À SEREM CUMPRIDAS!!!
VEJAM:













AnimeSeuEspaco.com




4/08/2008

Sobre o ALF (Animal Liberation Front)






Animal Liberation Front" (Frente pela Libertação Animal) ou "ALF" é composto por aqueles que não mais suportam ver animais sendo cruelmente torturados, seja para fins científicos, alimentícios ou entretenimento. Os membros da ALF atuam em células, pequenos grupos que invadem laboratórios e outros lugares de tortura e resgatam os animais, livrando-lhes da dor e exploração a qual eram submetidos, e dando-lhes uma vida digna. Em suas ações, costumam causar certo dano financeiro, desde pixação até incêncios. Nunca machucam ninguém em suas ações, ou pelo menos, esforçam-se ao máximo para isso. Os membros da ALF são verdadeiros heróis, que lutam pelos direitos daqueles que não podem se defender sozinhos, atuando como a voz daqueles que não podem falar.

4/02/2008

O USO DE PELES

Ativista da ALF resgatando uma raposa
que seria morta para produzir casacos de pele



Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa. Dê uma olhadela ao espectáculo de horrores da indústria de peles!
A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é accionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de protecção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em consequência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador.
Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas.
Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento económico das pessoas que se dedicam a esta actividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional. A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Europeia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas.
A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries. Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser activos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro.
Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame. Os animais criados em quintas sofrem de consanguinidade e consequentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço. A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos. Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são electrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente -- alguns chegam a ser esfolados ainda com vida! Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma actividade económica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.
Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:
125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores
Como ajudar

O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se dos animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e muitas vezes um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.

Junte-se a nós neste movimento e concretize as iniciativas que se seguem:

- Recuse-se a comprar produtos de pele;
- Escreva cartas para lojas e fornecedores, explicando o sofrimento que está por trás de cada casaco de peles;
- Apoie as lojas que não vendem peles;
- Colabore nas campanhas de sensibilização;
- Ensine os outros a respeitar todos os seres vivos.
Fonte: Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais



Rádio Animal

Videos National Geografic

Alteridade

Alteridade é quando conseguimos compreender o "Outro", nos colocarmos em seu lugar, nos compreendermos como ele se compreende, é ouvi-lo, é sentir seu desejo pela vida e pela liberdade. Em nossa dominação pela Terra e por tudo que nela existe, nós não exercitamos a alteridade, mas sim, a dominação, de forma bruta tanto para com aqueles que julgamos inferiores, como para conosco mesmo. Ação e reação, o que enfrentamos hoje nos aparece na forma da terceira lei de Newton: "Para cada ação há sempre uma reação, oposta e de mesma intensidade". Somo incapazes de pensar na Natureza como um "Outro", como aquele a quem oprimimos e subjugamos, somos incapazes de ver os animais como um "Outro Ser" do qual nos apropriamos e oprimimos, porque somos incapazes de exercitar a alteridade para com eles.
Simone Nardi

Papéis de Perede Animais!!

Game 1 - Pra se divertir