7/26/2013

E AÍ? VOCÊ REALMENTE SE IMPORTA COM O BRASIL ? ENTÃO LEIA ISSO!

Quando pergunto para alguém " e então, o que acha de entregar a floresta Amazônica para os Estados Unidos?"  

Ah, QUALQUER brasileiro acha isso um absurdo! "imagine! A Amazônia é nossa! Nossas árvores, nossos animais!". E se eu fizer à qualquer pessoa a mesma pregunta em relação a Mata Atlântica, Cerrado, etc., a resposta seria a mesma. Certo. Acho isso maravilhoso, MAS na hora de DEFENDER os animais, na hora de AGIR mesmo, todo mundo age como se não fosse o seu problema, como se não tivesse nada a ver com a história. 
Gente, mas todos temos muito a ver. Deixar o nosso país nas mãos dos políticos sem que sejam fiscalizados POR NÒS, é uma atitude desastrosa...recentemente todo mundo percebeu isso. Em relação a natureza de nosso país, temos A MESMA RESPONSABILIDADE de nos manifestar e de fiscalizarmos...Basicamente, temos de cuidar do que é nosso, e não fecharmos os nossos olhos para realidades desagradáveis -- porque além delas não deixarem de existir, elas ainda pioram muito!

POR ISSO, LUTE CONTRA A RESOLUÇAO 457 DO CONAMA, QUE PERMITE POSSE DE ANIMAIS SILVESTRES.

PARA QUEM NÃO SABE DO QUE SE TRATA, ABAIXO, HÁ UMA MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL ESTADO DE S. PAULO:


Resolução 457 do CONAMA… para quem ainda tem dúvidas

Algumas pessoas ainda parecem ter dúvidas sobre o significado da Resolução 457 do CONAMA, publicada na data de ontem no Diário Oficial da União (DOU).
Para esclarecer essas dúvidas, faço aqui breves considerações:
1 – A Resolução estimula o tráfico de animais silvestres? Por quê?
Sim, estimula e muito. A partir de agora, quem possuir animais silvestres de origem ilegal (oriundos do tráfico) poderá permanecer com os mesmos mediante a concessão de um TDAS (Termo de Depósito de Animais Silvestres) ou TGAS (Termo de Guarda de Animais Silvestres). Esses documentos poderão ser concedidos pelos órgãos ambientais, na impossibilidade de dar uma destinação ao animal apreendido.
Aqui cabem dois importantes e fundamentais alertas:
O Primeiro: não existem mais no Brasil espaços para destinar animais apreendidos. Isso é fato. Os Centros de Triagem (CETAS) do IBAMA, bem como zoológicos e demais centros, estão lotados de animais. Ou seja, a concessão desse documento será a regra e não a exceção.
O Segundo: observem que a Resolução deixa muito claro quem poderá dar esse “salvo conduto” para quem mantem animais ilegais em suas residências:
§6º – O TDAS poderá ser concedido pelos órgãos ambientais municipal, estadual ou federal.
Não estamos falando aqui apenas de um único órgão ambiental, e sim de quase seis mil municípios brasileiros, 26 estados e mais o Distrito Federal. Imaginem o que irá ocorrer nos rincões desse país.
2 – Qual a diferença entre TDAS e TGAS?
O Termo de Depósito (TDAS) será aplicado quando o animal (ou animais) estiver em posse do infrator. O Termo de Guarda (TGAS) será concedido quando uma pessoa se cadastrar junto a um órgão ambiental para receber um animal apreendido do tráfico.
Em ambos os casos trata-se de “legalizar” aquilo que tem origem ilegal, ou seja, tornar oficial a posse de um animal silvestre retirado indevidamente da natureza.
3 – Por que fizeram essa Resolução?
A principal alegação é que os órgãos de fiscalização não possuem mais espaços adequados para receber animais de origem ilegal. Como já exemplificado aqui mesmo nesse Blog, em outro artigo sobre o tema.
Numa visão objetiva: se fosse um carro roubado, ao invés de um animal, o DETRAN teria a opção de deixar o produto do roubo em posse do meliante, alegando que seus depósitos estão lotados. Ou melhor, o ladrão de carros poderia, seguindo a lógica da resolução, ficar com até 10 veículos oriundos do seu ato criminal.
É interessante observar ainda que o número de 10 animais “por CPF” ainda poderá ser ampliado de acordo com a decisão do agente que conceder o ”Salvo Conduto”:
§ 1º A ampliação do número de animais poderá ser concedida pelo órgão ambiental, mediante justificativa técnica.
Aqui, não há mais limite para o número de animais que poderão ficar em posse do cidadão no caso da concessão do TGAS.
4 – Quais as consequências da mesma?
As consequências serão muitas e serão graves.
A começar pela total fragilidade – para não dizer total impossibilidade – de se controlar a emissão desses Termos de Depósito e de Guarda. Outro fator importante e grave: a total inconsistência na identificação dos animais que ficarão com os infratores.
Um exemplo simples: um cidadão é pego com dois papagaios em sua casa. Recebe o TDAS e sua situação fica legal. Para garantir a identificação posterior daqueles papagaios, serão feitas 02 fotos:
c) fotografia do animal em, no mínimo, dois ângulos que permitam a identificação individual do espécime;
A questão é: fotos são inviáveis tecnicamente para se identificar animais, mesmo que o agente da fiscalização seja um exímio fotógrafo.
Dessa forma, o infrator poderá “doar” seus dois papagaios para o seu vizinho e, simplesmente colocar outros dois em seu lugar. O vizinho por sua vez, chama a fiscalização, se auto denuncia e recebe mais um TDAS e, assim, sucessivamente.
E o que fazer com os filhotes desses animais? Se forem casais irão se reproduzir. Se reproduzindo, qual será o destino deles?
Existem muitos outros questionamentos que poderiam ser feitos aqui, porém, penso ser mais importante fazer um chamado a todos que, nesse momento, lutam por um Brasil melhor:
LUTEM TAMBÉM CONTRA OS DESMANDOS AMBIENTAIS DESSA NAÇÃO! BASTA! 

CONHEÇA O BLOG MOVIMENTO LIBERDADE À VIDA, E UNA-SE A ESSA LUTA!

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Alteridade

Alteridade é quando conseguimos compreender o "Outro", nos colocarmos em seu lugar, nos compreendermos como ele se compreende, é ouvi-lo, é sentir seu desejo pela vida e pela liberdade. Em nossa dominação pela Terra e por tudo que nela existe, nós não exercitamos a alteridade, mas sim, a dominação, de forma bruta tanto para com aqueles que julgamos inferiores, como para conosco mesmo. Ação e reação, o que enfrentamos hoje nos aparece na forma da terceira lei de Newton: "Para cada ação há sempre uma reação, oposta e de mesma intensidade". Somo incapazes de pensar na Natureza como um "Outro", como aquele a quem oprimimos e subjugamos, somos incapazes de ver os animais como um "Outro Ser" do qual nos apropriamos e oprimimos, porque somos incapazes de exercitar a alteridade para com eles.
Simone Nardi

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